tag:blogger.com,1999:blog-71576078821794729602024-03-05T12:27:23.128-03:00Rodrigo Vilela.Esse é um espaço pra publicação de alguns de meus devaneios. Em primeira instância, vai conter alguns textos opinativos a respeito de alguns filmes que eu assistir. Mas entendam que não serão apenas artigos e sim, também, crônicas, que propõem uma visão mais pessoal e, às vezes, sem sentido. Com esse propósito inicial, eu inicio os meus rabiscos, e começo a satisfazer uma vontade antiga. Obrigado!Rodrigo Vilela.http://www.blogger.com/profile/06790508091982941742noreply@blogger.comBlogger39125tag:blogger.com,1999:blog-7157607882179472960.post-18802783885260972532011-04-18T13:48:00.000-03:002011-04-18T13:48:07.279-03:00Dos calos, das mágoas e das rasteirasDesde sempre, tive a sensação de que chegaria o dia em que eu faria parte das pessoas desconfiadas, frias e descrentes. Falo isso em relação a sentimentos, a relacionamentos - de qualquer tipo, ressalto - e a coração! Para entender melhor, tenho que explicar que quando mais novo, no auge da minha empolgação, descobrimentos e "inocência", eu não entendia por que as pessoas mais velhas - aquelas com quem sempre preferi me relacionar - eram distantes, arredias e, na maioria das vezes, desconfiadas e frias. Confesso, de antemão, que ainda acho isso complicado; mas começo a entender melhor, a sentir!<br />
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Amigos, paixões, colegas e conhecidos. Muitos foram (e são) os que me falavam sobre desilusões, tombos, rasteiras e decepções... E muitos foram (e são) os que, vira e mexe, estão vivendo as mesmas sensações. Eu mesmo passo a fazer parte deste seleto grupo - leia-se seleto como "a grande maioria". Rs. Último namoro terminou traumaticamente inesquecível, amizades que insistem em decepcionar, fora todos os outros problemas clichês e corriqueiros: família, trabalho e dinheiro.<br />
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Digo que começo a entender tudo isso, porque passo a determinar prioridades para minha vida - coisa que deveria ter feito desde sempre. Mas ao fazer isso, por não ser acostumado com as praticidades e mandamentos da razão, passo a pensar sob a perspectiva de uma pessoa distante, que passa a enxergar tudo e a todos como se fosse o narrador onisciente de sua própria história de vida. Estou assustado, confesso, "porque (ainda) metade de mim é amor! E a outra metade também!".<br />
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Minhas defesas aumentaram, fato! Mas mesmo assim, ainda sonho com meu conto de fadas... Não os contos de fadas que ouvimos desde criança, mas o conto de fadas que eu quero para minha vida: o meu conto de fadas! Carrego um coração vazio, cansado, machucado, mas cheio de esperança e, principalmente, tranquilo. Pronto para receber quem realmente mereça... E se não merecer, que pelo menos valha a pena o tempo que durar! Tentarei diminuir o idealismo, e prometo continuar sendo todo amor!Rodrigo Vilela.http://www.blogger.com/profile/06790508091982941742noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-7157607882179472960.post-60401533628004552862010-12-17T21:02:00.000-03:002010-12-17T21:02:21.785-03:00Às juras de amor eternoEra uma noite de segunda-feira, talvez terça, não me lembro ao certo. Daqueles dias em que você não quer sair da cama, não quer sorrir e muito menos se socializar. Com a chegada da noite, e o peso sufocante que refletia um dia cansativo de expectativas e projeções, eis que surgiu um convite. Um convite para passar a noite em um lago - no meio do lago, para ser mais exato - em um chalé, dentro de um condomínio fechado. De início, a proposta pareceu mais tediosa do que estava sendo aquele dia, mas a mente não podia ficar vazia, já que era a hora do árduo e massante expediente da 'oficina do diabo'.<br />
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Às 21h30, aproximadamente, quando não se tinha mais nenhuma alternativa, parti rumo àquele encantador lugar. Entre um cigarro e uma Heineken, começamos a conversar. Éramos três, na ocasião... com uma visita de dez minutos, no meio daquela que prometia ser uma noite de risadas contidas e de reflexões pesarosas. Falamos de nós; e nada mais além do que isso! Tínhamos muitas semelhanças, afinidades, mas as diferenças, nesse meio tempo, foram mais significativas.<br />
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"Por que não consigo me apaixonar por outra pessoa?" "Por que não consigo me entregar de verdade?". Essas perguntas seriam o marco daquela noite, seria nosso ápice, o clímax... e que clima! O preâmbulo dessa conversa começou com a dúvida de que se amor verdadeiro é só um mesmo para toda a vida, e chegamos à nenhuma conclusão. Apesar de acreditar que isso é relativo e efêmero, como grande parte das coisas de nossas vidas. Eu ainda não consegui me entregar, mas eu sei o quanto posso me apaixonar, e sei que posso amar de novo.<br />
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Mas aí a coisa ficou tensa! Tensíssima! O fantasma do amor, do passado, daquele relacionamento que terminou por causa das diferenças e intolerância, existe na vida de todos aqueles que amaram - ou amam (e muito!), na verdade! Nós três nos questionávamos por que o outro, aquele, aquilo, insistia em reaparecer, nos perturbar, colocar dúvidas em nossas cabeças... Sem perceber, descobríamos uns dos outros que a história se repetia, com suas várias nuances, mas com a mesma essência. E voltávamos a devanear: por que não me apaixono por outro? Por que não consigo amar outra pessoa?<br />
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E depois de horas a fio, voltando para casa, percebi que se há amor, há problemas, e que se há problemas, mas ainda há amor, é por que não acabou, e pode se dar uma outra chance, ou duas, ou mais... Enquanto houver amor, e só enquanto houver amor! Mesmo sabendo que pode acabar de novo, sofrer de novo, tem que se dar uma chance. É certo que nem todos mudam, mas se é pra sofrer, que seja de tentar, que seja de insistir, e não de ficar sozinho em casa em uma noite que tem tudo para ser bonita, mas que, na verdade, sufoca o peito, a alma, e esfria a cama vazia. Se for pra sofrer, que seja por amor, por tentar, por se entregar ( e insisto, enquanto houver amor!) e não por esperar que se ame outra pessoa. Que não soframos por esperar por algo que pode não vir, mas que soframos por tocar aquela alma mais uma vez, mesmo que a dúvida assole, e que saibamos, lá no fundo, que o final é iminente!Rodrigo Vilela.http://www.blogger.com/profile/06790508091982941742noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-7157607882179472960.post-35365336647110410692010-11-16T17:22:00.000-03:002010-11-16T17:22:13.463-03:00Dos relacionamentos que não deram certoDe repente, você se pega pensando em como era ser solteiro, sair com os amigos, baladas sem fim, viagens de última hora, mensagens de madrugada e, de vez em quando - o que chegava a ser muito bom -, visitas de madrugada! De repente, você começa a se questionar sobre o lugar onde está, o que está fazendo com a sua vida, e começa a ter dúvida sobre quando se ´perdeu'. Você começa, de repente, a divagar sobre relacionamento, e não consegue entender, sobre qualquer hipótese, o que realmente é certo em uma relação a dois.<br />
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Você erra, ele erra. Você erra mais ainda, e ele continua errando... Vira uma bola de neve! Isso é o início para se chegar ao inevitável: o final! E, se nessa hora parássemos para pensar no quanto gostávamos da pessoa, o quanto éramos felizes antes de tudo (e de todos), se parássemos para pensar que os erros podem ser remediados e que os relacionamentos amadurecem e se ajeitam, não deixaríamos chegar onde sempre chega. Vivemos em um mundo em que as pessoas se entregam rápido e desistem mais rápido ainda... Por mais clichê que seja, vivemos o imediatismo e não temos paciência e nem maturidade suficientes para lidar com os problemas.<br />
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De repente, você desiste de tudo, joga pro alto e parte pra outra. E aí, de repente, você começa a se questionar, se, mais uma vez, você fez a coisa certa, e coloca em xeque se deveria ou não voltar atrás, tentar novamente, relevar os erros e esquecer o passado. Por que, de repente, você percebe que não tem como mudar o passado. E esse passado, tempos depois, volta a se tornar presente, e você começa a perceber que ele, definitivamente, sempre será um futuro, necessariamente!<br />
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E você começa a perceber, de repente, que o problema poderia estar com você. Mas, pouco depois, você começa a perceber que não era... e começa a aceitar as velhas máximas: se não deu certo, não era para ser! E, mais complexo ainda, você começa a perceber (e a aceitar) que deu certo... que deu certo enquanto era feliz! Então você desiste de se relacionar, desiste de arriscar e vai se fechando. Mas aí algo acontece e muda todo o rumo, e toda a sua história.<br />
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E você percebe, de repente, que a melhor coisa do mundo é se apaixonar, se entregar, se jogar! Percebe, de repente, que ninguém nasceu para ficar sozinho... E começa a aceitar que a vida é cheia de altos e baixos, e que não dá para controlá-la. Percebe que a dor é inevitável e que o amor é a sua cura. Percebe que as defesas são desnecessárias e que se apaixonar renova o espírito. Percebe que esse relacionamento pode não dar certo, no final, mas que ele pode dar certo enquanto estiver te fazendo feliz! E vai crescendo, e aprendendo e sorrindo!Rodrigo Vilela.http://www.blogger.com/profile/06790508091982941742noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-7157607882179472960.post-39577910258694780942010-07-20T14:24:00.000-03:002010-07-20T14:24:46.774-03:00Fé! Fé! Fé!Não dá para explicar a angústia que sinto, o aperto que me aflige! Que horror! Quando ouvia falar desse sentimento, dessas sensações, eu nem imaginava o quanto era ruim, apertado e sufocante. O choro, infelizmente, já não serve mais para estravazar. Não vou pedir para que imaginem com seria se tirassem o chão de vocês, por que clichê nenhum serve de paradigma para que possam realmente entender. Até hoje, eu nem imaginava que existia coisa semelhante.<br />
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Uma amiga estava passando pelo Orkut do meu irmão, e lá estava ela. Linda, sorridente, confiante, forte, acolhedora. Eu acho que nunca tinha reparado o quanto minha mãe é bonita, maravilhosa. É, literalmente, como se ela brilhasse, refletisse, iluminasse.<br />
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Eu sei que mãe é mãe, e que todo mundo tem a sua, e que ama mais que tudo que possa vir a existir no mundo... mas a minha mãe é mãe de todos que a cercam. Ela não é só minha mãe, do Paulo e do Caique. Ela é mãe do meu pai, da minha avó, de seus irmãos, dos meus amigos, dos sobrinhos, enfim, de todos! E ninguém pode contestar isso! Não tem uma brecha que sobra nisso tudo. Minha mãe é inexplicável.<br />
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Encontro forças nas minhas orações. Da minha maneira falha e sem graça, mas com toda fé do mundo e certeza de que ela vai ficar bem, eu tenho pedido a Deus para que a proteja, para que a deixe conhecer seus netos, para que aproveite tudo o que veio batalhando para conseguir na sua vida, para que ela seja forte e saia dessa cheia de saúde!<br />
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Um amor, um grande amor, já me foi tirado... e não suportaria, de jeito nenhum, que me tirassem o maior amor do mundo, que me tirassem o meu esteio, meu exemplo, meu sustento. Enfim, não existem palavras nem ações nesse mundo inteiro que demonstrem o que sinto, e o quão bonito e perfeito é o que sinto pela minha mãe. Não só por ser minha mãe, mas por ser minha amiga, a minha alma gêmea!<br />
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Eu te espero, mamãe, por que é minha vez de cuidar de você! Tenhamos paciência juntos!Rodrigo Vilela.http://www.blogger.com/profile/06790508091982941742noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7157607882179472960.post-58172571656678733812010-06-23T10:26:00.001-03:002010-06-23T10:27:37.041-03:00Gratidão. Reciprocidade!<div style="text-align: justify;">Já disse algumas vezes que eu adoro surpresas. Afinal, quem não gosta? Na sexta-feira passada, por coincidência (ou não), resolvi entrar no meu Orkut logo de manhã. E aí você sabe muito bem como funciona: sexta-feira, dia de 'Butequis negads', morrendo de cansaço e de sono, eis que a surpresa estava ali. Para que possa entender melhor, vou comentar algo antes. Acredito que ser reconhecido profissionalmente é uma satisfação que não tem preço, é um presente muito justo e muito empolgante, motivador. Imagina quando isso vem de pessoas que não são seus chefes ou que não estão envolvidos diretamente com a hierarquia a qual está inserido!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh50U9SsrR_lfwNQ5zXq9rYMSOl7GlLa4bmCNI-s0Zc8YpwdAnQHleFd_IAN69l-k0hT2C83G4OgkwGjGw8-076zQAPThK_smi0TZ0QGHo7c67C08BAZYlzIY_1HoARlPaYE26SAR51scM/s1600/carta.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="146" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh50U9SsrR_lfwNQ5zXq9rYMSOl7GlLa4bmCNI-s0Zc8YpwdAnQHleFd_IAN69l-k0hT2C83G4OgkwGjGw8-076zQAPThK_smi0TZ0QGHo7c67C08BAZYlzIY_1HoARlPaYE26SAR51scM/s400/carta.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Um depoimento. Na verdade, dois depoimentos. A mesma garota; a mesma querida! Ela falava o quanto gostava das quintas-feiras, as quais eu estava no colégio dando minhas aulas e conversando sobre as atualidades e sobre o dia-a-dia de meus queridos alunos. Alguns, confesso, acabam se tornando amigos, amigos querido - aqueles que você quer que sejam os melhores escritores do mundo. E ela me falava sobre isso! Ela me falou de amizade, de falta, de empolgação, de companheirismo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Foi simples, e nunca vou me esquecer de uma só vírgula do que ela disse. Sentirei falta das quintas-feiras, e espero mesmo que volte no semestre que vem! As redações me cansam, mas, mesmo com todo osso do ofício, uma coisa compensa a outra. Saber que sou querido e que vou fazer falta é um presente, um dos melhores, que poderia ter ganhado. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas!"</div>Rodrigo Vilela.http://www.blogger.com/profile/06790508091982941742noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7157607882179472960.post-10917208280353021462010-06-15T09:09:00.000-03:002010-06-15T09:36:13.248-03:00E viva a Copa do Mundo!Não é que eu não seja patriota; nem de longe é isso. Mas é que, de fato, eu não gosto de futebol, e acho que desde quando o Dunga anunciou quem nos representaria no evento de maior repercussão mundial que existe na história, eu não vejo por que me envolver mais do que o necessário. É fato que todos sabemos - ou imaginamos - que o Brasil está fadado à derrota (não nesse jogo, claro). E se ganhar - a esperança é a última que morre! - será um "Cala Boca Brasil" muito grande. Concordam?<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFjH7-z_OXAXbGyGlL7myq6ArfPCyFYtZFZ9YBKHSMKC7hgqDhzTRP5FAuWcNi6aT-ZSR_dWO9VkIuMWdCcCryyzndhyphenhyphenkyESIKEtLogL-uWAed4wV0LKX_W8RxpxK08Ot56EnRpjxal2k/s1600/futebol.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 176px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFjH7-z_OXAXbGyGlL7myq6ArfPCyFYtZFZ9YBKHSMKC7hgqDhzTRP5FAuWcNi6aT-ZSR_dWO9VkIuMWdCcCryyzndhyphenhyphenkyESIKEtLogL-uWAed4wV0LKX_W8RxpxK08Ot56EnRpjxal2k/s320/futebol.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5482977883816212642" /></a><br /><br />Fato é que agora eu vou ficar aqui, torcendo pela seleção, 'próximo' a alguns dos melhores jogadores que poderiam nos representar imensamente bem lá fora. É uma ironia muito grande para o país que acorda, come e dorme futebol. Sinto-me como se meus irmãos, e até mesmo meu pai - que vibra com a Copa do Mundo mais do que com o vôlei que ele tanto ama -, estivessem sendo lesados. É muita paixão para pouco retorno.<br /><br />Os clichês então, nem quero pensar: comércio fecha, economia para, o aumento salarial é decidido no dia de estreia do Brasil, enfim. É inevitável pensar na infinidade de problemas que tenho para resolver e no cansaço que me consome a cada dia massante e exaustivo de trabalho.<br /><br />Então, vamos reunir os amigos, por que aí sim, a festa está feita. Se tudo é motivo de festa mesmo, por que, então, não aderir à moda do 'amo o Brasil na Copa do Mundo mais do que o amor é capaz'? Não é verdade? Vamos lá Brasil, vamos com garra! - Até mesmo por que se o Brasil for ganhando, serão mais dias de folga. Enjoy!<br /><br />Ps: Perdoem-me aqueles que gostam, de fato, do futebol. Eu não quero ir contra isso, não critico quem gosta... São só pensamentos soltos.Rodrigo Vilela.http://www.blogger.com/profile/06790508091982941742noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7157607882179472960.post-86261892494912504982010-06-11T09:42:00.000-03:002010-06-11T09:53:52.178-03:00Esse sono não me pertence!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX4X3XGzgbPo939ZoT7r_7pGJa9bHTsgbkBGw4arhzvSITthoNJGINiSmq9DuMep37Dsyt8D8aL5iq2_ZnRw6MZ_TjvHeW_GwImkFjy3KAuHadbGRritw4TtTI750DsP64N3mYr1d3PMk/s1600/Kenay.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 137px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX4X3XGzgbPo939ZoT7r_7pGJa9bHTsgbkBGw4arhzvSITthoNJGINiSmq9DuMep37Dsyt8D8aL5iq2_ZnRw6MZ_TjvHeW_GwImkFjy3KAuHadbGRritw4TtTI750DsP64N3mYr1d3PMk/s320/Kenay.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5481498314402241538" /></a><br /><br />Não tem nada nesse mundo que me deixa com mais(!) mau humor do que sono. É sério! Eu já parei para pensar, refletir, tentar entender o que me deixa nesse estado de espírito insuportável, e não adianta, não adianta mesmo, estar com sono me transforma. É aquela velha história do: "bom dia por que?"<br /><br />Não que eu seja boêmio, ou coisa parecida. Tá bom, talvez seja. Mas fala sério, o tanto que é bom entrar no quarto, ligar o ar condicionado, entrar debaixo do edredon e dormir muito! É uma delícia. E não me venha com essa história de que as oito horas de sono são fundamentais para estar bem e descansado. Comigo não cola!<br /><br />Eu acho que gosto tanto do final de semana por isso. Eu adoro sábado e domingo, sem distinção. Se deixar, eu durmo até às 15h, mesmo tendo deitado às 21h do dia anterior. E aí eu acordo bem... Acordo disposto, com vontade de ir ao cinema, de ver três filmes seguidos, de sair pra tomar um sorvete, dar uma volta no shopping, visitar os familiares. Eu, realmente, não acho que seja uma perda de tempo.<br /><br />O pior é que não consigo controlar isso, e enquanto eu estou nessa jornada dupla-tripla-quádrupla de trabalho, eu vou me contentando com o fato de tentar ganhar dinheiro e crescer profissionalmente, para, depois, eu dormir minha aposentadoria inteira. Rs. Salvo exageros, eu adoro dormir e estar descansado. Afinal, quem não gosta?Rodrigo Vilela.http://www.blogger.com/profile/06790508091982941742noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7157607882179472960.post-52267745691012111942010-06-02T15:52:00.000-03:002010-06-02T15:58:59.924-03:00O Motel está fechado hoje!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivFpmbsE4m_B5dKujZDRvy6DybNCUhh5TZ4_1IDFtqI3_L-l2flAnlZtTxbp-MNRK-AsSwB18ORH5iWaT6ehmfZiIV8NS9tczPEE0sYcA-sEmEXc1GFXFVyAwVMyBoqeHo0VpNJ-GdO08/s1600/hollywoodMotel.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 239px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivFpmbsE4m_B5dKujZDRvy6DybNCUhh5TZ4_1IDFtqI3_L-l2flAnlZtTxbp-MNRK-AsSwB18ORH5iWaT6ehmfZiIV8NS9tczPEE0sYcA-sEmEXc1GFXFVyAwVMyBoqeHo0VpNJ-GdO08/s320/hollywoodMotel.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5478252655436361122" /></a><br /><br />Dia Dos Namorados está chegando, e nada mais natural do que programar uma noite especial com o seu amor. Não é? Não. Não é o que se pode fazer aqui em Goiânia, principalmente quando se trata de 'reserva em motéis'.<br /><br />Um amigo próximo estava tentando fazer uma coisa que achei bacana. Reservar uma suíte duplex, com dois quartos separados, ir com o amor e com mais um casal de amigos e passar uma noite bacana, bebendo Lambrusco, rindo e, after, 'cada um no seu quadrado'. Mas não. Não se pode fazer isso!<br /><br />Façam o teste: liguem em qualquer motel aqui em Goiânia e tentem fazer uma reserva. "Infelizmente, a gente não vai fazer reserva pro dia dos namorados". É quase contraditório uma coisa dessas... mas vai entender as goianidades. Não é verdade?<br /><br />Então vai a dica: vão a um restaurante em Goiânia (qualquer um!) e fiquem horas esperando na fila o restaurante ter uma mesa para você sentar e ser mal atendido durante uma das noites mais especiais do ano.<br /><br />Viva o dia dos namorados! o/Rodrigo Vilela.http://www.blogger.com/profile/06790508091982941742noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7157607882179472960.post-59547141782450876852010-05-11T11:05:00.000-03:002010-05-11T11:06:01.688-03:00"Se minha riqueza, mãe, é o teu amor!"“Mãe, quero lhe falar neste dia, de todo coração com alegria, como é bom lhe chamar de mãe. Com carinho, num ato de amor, por vontade do Senhor, ganhei de presente a vida.”<br /><br />Com certeza, todos já escutaram a velha máxima de que “mãe é a melhor coisa do mundo”. Se pararmos para pensar em quanto significado essa pequena frase carrega, ficaremos maravilhados com as infinitas possibilidades de expressá-la, de senti-la. O primeiro abraço, o primeiro beijo, o primeiro alimento, o primeiro suspiro. Mãe é a expressão mais linda de Deus nas nossas vidas!<br /><br />Quando olho para trás, vejo o quanto minha mãe foi e é fundamental para minha caminhada. Foi ela quem me ensinou tudo o que sei, e é nela que eu me espelho para fazer minhas escolhas. Foi ela que me segurou para que pudesse aprender a andar. Foi ela que sustentou o lápis em minha mão, para que eu aprendesse a escrever. Foi ela que me protegeu quando precisava apanhar. Foi ela que me ensinou que o amor, a confiança, a fidelidade e o companheirismo são os melhores sentimentos do mundo. Mãe quer o bem dos filhos acima de qualquer coisa!<br /><br />Se mãe diz “não”, pronto! Pode saber que ela está certa... e mesmo assim, às vezes, teimávamos em desobedecê-la, e acabávamos com o “bem que minha mãe avisou”! A sua sabedoria me enriqueceu, e eu pude aprender – mais do que isso, eu pude sentir – que não existe nada melhor no mundo do que as nossas mães. E eu ainda paro e fico pensando: Dia das Mães? Mas todo dia é dia da minha mãe. Então, aproveito o ensejo e tiro o dia para paparicá-la, para dengá-la, para aquecê-la. Quantas vezes ela fez isso por mim, e eu sequer retribuía? Quero que saiba, mãe, que não é falta de amor, nem coisa parecida. O que acontece é que, às vezes, não sou tão corajoso, destemido, expressivo como você é! Que orgulho tenho de ti!<br /><br />Mas de uma coisa eu tenho certeza: você, mãe, é o melhor presente da minha vida! Não poderia imaginar minha vida sem você... E se, por um acaso, pudesse escolher uma coisa mais preciosa no mundo para ter, se Deus me permitisse escolher qualquer coisa, te escolheria todas as vezes, sem sequer pestanejar. Nunca vou me esquecer de que sem você não sou nada, e nem tentaria ser!<br /><br />“Mãe, hoje aqui sozinho eu rezei, aqui no meu cantinho eu chorei, e chorando fiz uma jura. Juro que a partir de hoje vou fazer meu tempo, vou ficar mais perto do teu sentimento, vou ficar mais perto, mãe, do teu amor. Juro não deixar jamais a minha ambição falar mais alto que meu coração, se minha riqueza, mãe, é o teu amor!”Rodrigo Vilela.http://www.blogger.com/profile/06790508091982941742noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7157607882179472960.post-20243472568057768252010-04-13T16:21:00.000-03:002010-04-13T16:42:58.767-03:00Carta a um amigo<span style="font-style:italic;">"Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!" [Vinícius de Moraes]</span><br /><br />É, caiu a ficha! Fostes embora, e deixastes um imenso buraco... Aqui, agora, sozinho, paro para pensar nas infinitas coisas que aconteceram; nos abraços dados, na ajuda, no companheirismo, no disse-que-disse, nos puxões de orelha, nas palavras e mensagens maravilhosas, nas surpresas, no adeus apertado.<br /><br />São tantos apelidos, são tantas risadas. Foram tantas dificuldades e tantas complicações. Fora tão pouco tempo físico, mas tanto tempo sentimental. Às vezes, eu faço uma confusão danada com isso: "há quanto tempo somos amigos? Ah, desde quando eu nasci, eu acho [ou melhor, eu tenho certeza!]!" E tem outra melhor forma de responder a isso? Não, não tem. E não tem ninguém, também, que me faça acreditar de outra forma.<br /><br />Irmão. Algumas palavras saem da nossa boca sem ao menos percebemos os verdadeiros significados. Mas essa, irmão, eu te garanto que, além de muito bem pensada, ela é sentida. A oportunidade de te chamar de irmão e de sentir isso é um dos melhores presentes da minha vida...Tenho orgulho de saber que você se tornou meu irmão, e que temos o resto da vida para compartilhar nossas histórias.<br /><br />Lembra de quando acordávamos antes das 7h [tá, eu quase nunca acordava. rs.] para ir à academia? ABS, aula de dança e, se sobrasse tempo, musculação. Rs. Irmão, quantas risadas, quantos momentos bons, quanta sintonia. Eu nunca vou me esquecer de nem um segundinho que passei ao seu lado. Muitas coisas - e enfatizo muitas! - foram ótimas e maravilhosas só porque você estava comigo, com a gente, com todos. Seu sorriso e suas brincadeiras contagiam todo e qualquer lugar.<br /><br />Sabe o que nos dá força? É saber que você está crescendo, e que sua hora chegou. É saber que é forte o suficiente para enfrentar qualquer dificuldade, e que você nos tem, a qualquer hora, a qualquer dia, sempre que precisar... Não são milhares de quilômetros que farão com que alguma coisa mude. Não será a distância o problema para nossas histórias e companheirismo. Desejo-te toda sorte do mundo, e desejo que você seja a pessoa mais feliz, bem-sucedida e realizada desse mundo, porque você, como poucos, merece!<br /><br />Irmão, eu carrego o seu coração comigo. Eu carrego-o no meu coração!Rodrigo Vilela.http://www.blogger.com/profile/06790508091982941742noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7157607882179472960.post-69183846157651729062010-02-04T14:39:00.000-03:002010-02-04T14:56:25.902-03:00À espreitaÉ como se tivesse parado no tempo, esguio, pensativo, melancólico, cansado, esperando... Como se esperasse! Aquela sensação de que as horas não passam, os minutos se eternizam e o dia se arrasta. Como se esperasse um telefonema diferente, uma mensagem inédita, uma 'surpresa surpreendente'. Como se o dia não fosse dia, como se a manhã fosse noite e como se a noite fosse sono. Resume-se em esperar!<br /><br />Refletir no rosto a dúvida, a incerteza, a falta de memória, a confiança e os desejos fazem de nós escravos do mundo, escravos da exitência. O que eu fiz ontem? Se tiver interesse em saber, poderia sentar e narrar detalhe por detalhe, minuto por minuto e, ainda assim, surpreenderia-te com os detalhes de quantas vezes ao dia reservo meu pensamento a você, e só a você. Não é esforço... mas passa a ser icógnita. Deparar com coisas que não sabia, que saltam aos olhos, e sentir como se não fosse importante; como se não fosse relevante lembrar, relembrar e contar.<br /><br />É coisa de pele, de toque, de abraços. É coisa de interesse, de esforço e de disse-me-disse. Coisas que eu faço e não percebo; coisas que me empenho; coisas que se destacam. Ainda assim, é como se vivesse à espreita; como se sentisse que fizesse apenas a obrigação, e nada mais que a obrigação. Se assim é, porque não reflete tudo isso? Porque não é da mesma forma da outra parte? A metade. Ou a maior metade [etranho. não é?].Rodrigo Vilela.http://www.blogger.com/profile/06790508091982941742noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7157607882179472960.post-52659998597207518202010-01-27T16:50:00.000-03:002010-01-27T17:18:43.463-03:00Das crises e dos desejosEu falo de meus sentimentos com uma facilidade enorme. E isso não é uma vantagem. Ser "transparente", às vezes, requer de você um jogo de cintura maior do que o necessário. Uma vírgula colocada no lugar errado, um ponto final sem necessidade, as reticências temporárias, os pontos e vírgulas errôneos são uma tortura sem fim. Celular no bolso, minutos que passam rápido, falta de abraços e de surpresas. O dia-a-dia toma de você o pouco que ainda resta de prazeroso.<br /><br />Se eu não tenho dinheiro, não consigo pensar em outra coisa senão nas dívidas; se tenho dinheiro, começo a pensar nos investimentos que quero fazer. Se minha agenda de trabalho está lotada, não tiro nenhum minutinho para meu intervalo; se ela está livre, vou resolver outras coisas que surgem. Se estou com sono, não consigo agir e raciocinar como deveria; se estou descansado, aproveito a energia para correr contra o tempo. Se recebo reclamações, arrumo minhas desculpas para não ser somente o errado; se reclamo, tenho motivos para fazê-los - mesmo quando me torno enjoado, exagerado, minucioso e detalhista.<br /><br />Se falo, não falo. Me calo! Cansaço, desleixo e cansaço. Preguiça, rotina e cansaço. Um dia aqui, o outro ali. O coração dói, lateja e se acostuma. Você aprende e se torna igual. E ser igual é péssimo! O que me destaca? Os meus 1,80 metros? O meu sorriso bonito? Os braços e pernas fortes? Afinal, sou feito de quê?<br /><br />Queria poder enxergar além da barreira. Ser feito de amor é o que importa. É o que, no final, sobra! Sozinho, basta nascer. Ninguém nasceu para ficar sozinho. Dar, doar e receber. Receber, dar e doar. Um pouco de mim, um pouco de ti. Um pouco de todos nós. Quando será que perceberemos para o que fomos feitos? Para que servimos? Para quê viemos?Rodrigo Vilela.http://www.blogger.com/profile/06790508091982941742noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-7157607882179472960.post-88855297801739054572010-01-20T14:20:00.000-03:002010-01-20T14:57:03.602-03:00Quando o ócio é criativoNa maioria das vezes, tendemos a viver e a pensar sobre as angústias e as incertezas da vida. Não pode sobrar um segundo ocioso, e os pensamentos se misturam com agitos, inquietudes, especulações e medos - pouco depois das aspirações e sonhos. O mesmo medo que nos encaminha à insegurança e à [baixa] estima. Quando percebemos, a coisa já tomou proporções gigantescas, e aí então, temos que saber lidar com tudo o que tem se passado.<br /><br />Não basta querer viver um dia de cada vez. Não tem como - ainda mais quando você é uma pessoa que vive para agradar, para fazer, para doar, para tentar surpreender. É imprescindível pensar no outro sempre que se pensa em você mesmo. E isso é ótimo. É um dom! Desde quando traz benefícios para ambos, e não só para o outro. A reciprocidade sempre é uma boa escolha. Fato é que a confiança é um presente de Deus. E esse é o meu melhor presente. Se não há confiança, não há relacionamento. Não há amizade, não há namoro, não há afeto.<br /><br />Partindo desse pressuposto, os dias ficam mais leves, mais simples, mais belos. É um segundo de risada mais gostosa com os amigos, um lanche que voa na hora do intervalo de 45 minutos, que eram para ser 15. A ida pra o trabalho se torna menos penosa, o dia passa mais rápido, literalmente. A saudade aumenta e a chegada em casa, por incrível que pareça, se torna ainda mais prazerosa. Então, você começa a perceber que tem que se cuidar mais e que, de alguma forma, tem que pensar mais em você. Por que, afinal, tudo isso depende só de você. Do seu estado de espírito, dos seus desejos, da sua força de vontade, do seu querer, dos seus gostos e afinidades.<br /><br />A melhor forma de aproveitar o tempo ocioso, acredito, é saber ocupá-lo com as coisas que te deixam bem, à vontade; que te fazem ficar mais leve, menos preocupado, menos apreensivo. Deixar que, às vezes, as coisas simples passem em branco [por mais que elas tenham significado para você]. Começar a agir de acordo com a maneira com que os outros agem com você - para que não haja decepção e para que não esperemos o que o outro não pode te dar, por mais que você ache aquela a tarefa mais simples já delegada a alguém. É leve, frio, gostoso. É criar o que verdadeiramente importa na vida!Rodrigo Vilela.http://www.blogger.com/profile/06790508091982941742noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-7157607882179472960.post-13725607831196831782009-11-10T17:53:00.001-03:002009-11-10T18:30:49.551-03:00Mais um pedacinho de mimNão queria mais ter que escrever de mim; mas sempre que separo tempo para escrever, de facto, é quando quero falar sobre sentimentos - meus sentimentos. É complicado, por que sinto e sei que meu coração é bom, mas que ele é abalado 'vez em quando'. Primeiro, antes de tudo, quero que entendam que não estou me vitimizando, e muito menos que quero me enaltecer. São características que não me pertencem, e que não fazem parte do meu dia-a-dia.<br /><br />J-u-r-o! Eu juro que tento ser a melhor pessoa possível para aqueles que convivem comigo. Tento ser o melhor filho, tento ser o melhor marido, tento ser o melhor profissional, o motorista compreensivo, o neto presente, o sobrinho querido. Tento ser o amigo fiel, confidente, esforçado. O aluno dedicado, o companheiro exemplar, o irmão exemplo. E sabe o que é mais estranho? Poucos percebem que t-e-n-t-o por que esse sou eu, é o que sinto, o que quero ser... não para impressionar, ou para agradar, ou para receber elogios. Isso faz parte do meu ser, da minha formação e daquilo que trago do berço.<br /><br />Eu tento, a cada segundo do meu dia, ser atento àquilo que tenho que fazer, aos mínimos detalhes, para não me tornar vulnerável, fraco ou digno de críticas. Tento surpreender, e agradar. E isso me faz bem! Muito bem! Só que quando as coisas desandam, e você não entende o que o outro está falando, as coisas se complicam.<br /><br />Os meus defeitos, às vezes [quase sempre], superam as minhas qualidades. E isso serve de pretexto para esquecer todo o esforço anterior, tudo de bom que fiz, e o quanto tenho tentado só acertar. Serve como pretexto para se criticado, e xingado, e rebaixado. É revoltante. E com todos os direitos, acredito. E fico triste [sim, essa é a palavra], mais triste ainda, quando penso que essa é a ordem natural das coisas. Fugindo um pouco das pessoalidades, ilustro essa situação quando, qualquer um, erra no trabalho. Você pode ter sido, durante dois, três, quatro ou cinco anos, o melhor profissional que a empresa já teve em toda sua história, mas se você erra uma vez, uma vez que seja, é motivo para você ser apedrejado, ser rebaixado e julgado.<br /><br />A sorte, ou o azar [para ser mais exato], é que as pessoas têm memória fraca. Então, tudo que se faz anteriormente é esquecido, é deixado de lado. Só importa o agora! E não! Não é assim que as coisas deveriam ser. É muita injustiça. Somos passíveis de erros, e temos o direito de errar e reerguer, tentar de novo, e errar, e aprender. Mas só que ninguém anda sozinho no mundo. E ninguém, por melhor que seja, consegue fazer algo bom sozinho. A raiva cega as pessoas, e ela machuca. Se eu falo besteiras quando estou com raiva, é fácil para mim esquecer o que disse quando a 'poeira' abaixa; mas e aquele que escutou o que eu disse? Que sentiu a raiva? Que teve que engolir letra por letra, digerir, e seguir em frente?<br /><br />São coisas do dia-a-dia. São coisas que nos fazem crescer, e que nos ensinam a seguir da mesma forma que antes!Rodrigo Vilela.http://www.blogger.com/profile/06790508091982941742noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7157607882179472960.post-57717096646586178602009-10-19T16:34:00.000-03:002009-10-19T16:48:18.122-03:00A minha mãe é surpreendenteEstive um tempo parado, confesso. Estive um tempo ocupado demais para me preocupar comigo, só comigo. Estive um tempo tomando conta de minhas prioridades. As coisas, como sempre, foram acontecendo de uma maneira rápida. Uma maneira que eu só consegui acompanhar abrindo mão de minhas outras vontades e coisas que gosto de fazer com frequência. Uma promoção inesperada no serviço, os salários atrasados, as contas, os sonhos, o concurso e uma cirurgia. Foram dias conturbadíssimos. Deliciosamente conturbados!<br /><br />A minha mãe veio me acompanhar. E, além disso, desse simples fato, ela veio me lembrar que sempre está e sempre estará me acompanhando em tudo. Minha mãe é um anjo! Eu havia me perdido entre o caminho. Em algum lugar eu esquecera de que realmente eu posso contar com ela, e que ela sempre fará de tudo para que eu siga feliz. Chega a ser ingrato: minha mãe só queria participar. Ela tomou as rédeas da situação e chegou pisando firme, forte, decidida. Confesso que ela me assustou, no início, mas depois percebi que estava tentando me proteger.<br /><br />Ultimamente, quando ela falava que tínhamos uma ligação única, eu não a sentia mais. Ou até sentia, e só tentava repreender. Mas batia mais forte dentro do peito, e eu realmente sabia que era coisa de alma. Engraçado que ela consegue amar os três filhos da mesma forma, como ela sempre insiste em dizer; mas a nossa sintonia é coisa maior, é coisa de Deus. Ela chegou, ficou e decidiu que vai participar. Que quer continuar me vendo feliz... E para isso, ela passou por cima de tudo que acha normal, e de tudo que acredita ser certo. Ela confia em mim!<br /><br />Eu sei que é fácil falar que isso é natural, que toda mãe é assim. Mas não; não mesmo! Só quem viu minha mãe tomando, talvez, a decisão mais difícil da vida dela pode entender o sentimento que ela tem por mim. Ela ficou uns quatro dias aqui, veio para cuidar de mim, para me proteger. E saiu daqui feliz, tranquila, me abençoando. Minha mãe fez tudo o que pôde para seguir comigo serena, certa, sem sofrer e sem os maiores medos que a atormentavam. Ela esteve comigo todos os dias, e eu acostumei a acordar com ela me entregando o copo de vitamina gelado para tomar com meu remédio. E se passava um minuto, ela já quase surtava.<br /><br />Não falo só de mãe. Mas, tenho certeza, que ninguém tem o cuidado que minha mãe tem comigo. Ela faz falta, agora. Uma falta gostosa, que aperta o peito, e que me faz lembrar os presentes que ela me deu enquanto estava aqui, tão próxima, fisicamente. Sim, fisicamente. Porque de todas as outras formas que existem, ela está próxima de mim, pertinho, grudada. Eu sou ela, e ela sou eu. E a benção dela foi muito importante para que eu seguisse confiante, e para que continuasse sonhando os sonhos mais bonitos. Minha mãe é única!Rodrigo Vilela.http://www.blogger.com/profile/06790508091982941742noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-7157607882179472960.post-70412255981011505042009-09-23T19:39:00.000-03:002009-09-23T23:11:50.028-03:00Me incomode, sempreComo todos os outros, ontem, o meu dia foi muito especial. Fomos a um grupo da Renovação Carismática, na Servos de Deus, e a reflexão da noite foi interessantíssima. Uma coisa divina mesmo; é a única maneira que dá para explicar. As músicas antigas, que gostamos de ouvir sempre que voltamos a frenquentar a Igreja; uma, dua, trêz vozes maravilhosas em coro; pessoas muito ungidas, abençoadas, e a melhor companhia do mundo. Tudo se encaixa perfeitamente, e não há como não grudar os joelhos no chão e não agradecer... agradecer a vida, as conquistas, os presentes e, claro, até mesmo os problemas.<br /><br />"Eu quero ser incomodado!" Essa foi a frase da noite. Estranho quando paramos para pensar o sentido literal dessa palavra. Estranhíssimo, para falar a verdade. "Causar incômodo a; molestar: incomodar os vizinhos. Desgostar, aborrecer: não me incomode tanto. Causar incômodo a si mesmo; molestar-se, cansar-se, zangar-se. Dar-se ao trabalho de; preocupar-se: não se incomode, por favor." Minha cabeça virou um turbilhão. Em meio às palavras maravilhosamente colocadas na boca daquele homem, eu me sentia vivo, tocado, mexido.<br /><br />"Eu quero ser incomodado pelo seu amor!" Então veio, realmente, a reflexão sobre a qual quero comentar. Ele falava com o coração, ele dizia que Deus queria ser incomodado pelo nosso amor, que Ele queria sentir o quanto nós o amamos. E tudo isso tem um pouco a ver com o texto anterior. Nós, por todos os motivos que estamos cansados de perceber, ignorar e relevar, estamos acostumados a não demonstrar o amor por quem amamos. Não só por Deus, digo. Por todos! É um amigo de infância que escolheu uma profissão diferente, é a família, os amigos recém-sumidos, os amigos do peito, o amor da sua vida... Com o tempo, a coisa vai ficando de escanteio. E faz mal! É ruim.<br /><br />Eu quero ser incomodado sempre pelo amor, e pelas demonstrações de amor,' dos <span style="font-style:italic;">meus amigos</span>, que tanto me fazem falta, mas que mesmo sabendo [ou por saber] que os amo, insistem em não me 'incomodar'. A mensagem de madrugada, a ligação fora de hora, a palavra certa na hora errada. Quero ser incomodado pelo amor do <span style="font-style:italic;">meu amor</span>, sempre, para me sentir vivo, quente, acolhido, especial. É coisa de alma, de alma gêmea. Não me vejo em uma rotina monótona de costumes e seguranças, que fazem da gente robôs que vivem o dia a dia da maneira mais mórbida e infétida possível. É necessário movimento, cutucões, beliscões e empurrões.<br /><br />Quero explodir os pulmões ao gritar e incomodar as pessoas que eu amo, que eu dedico meus segundos de pensamentos, lembranças e nostalgias. Quero ser incomodado pela minha família, que se acostumou a só esperar meus telefonemas com as notícias boas, e nem sempre boas, do meu dia. Quero ser incomodado pelo favor, pela cobrança, pelo amor de quem devota um tanto de sentimentos bons por mim. Quero ser sempre incomodado pela pessoa que eu escolhi dividir todos os segundos dos meus dias, dividir o meu <span style="font-style:italic;">para sempre</span>, provando o quanto o amo, e o quanto vou incomodá-lo por me tornar melhor; realmente 'incomodado'.<br /><br />Eu quero, definitivamente, que as pessoas que gostam de mim, me incomodem sempre. Porque, dessa forma, todos estarão comigo o tempo inteiro. E eu quero incomodar quem eu amo, provando o quanto esse amor é sincero, e o quanto ele faz parte do meu todo. Eu quero incomodar. Eu quero ser incomodado!Rodrigo Vilela.http://www.blogger.com/profile/06790508091982941742noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7157607882179472960.post-33950384694983961272009-09-18T09:08:00.000-03:002009-09-19T09:01:03.251-03:00Acostume-se a não acostumarA gente se acostuma a acordar cedo todos os dias, e a ficar sem as oito horas de sono necessárias. A gente se acostuma com o trânsito caótico, com o calor insuportável, com a falta de tempo e a correria. A gente se acostuma com a falta de pai e mãe, de amigo e parentes queridos. Se acostuma a não receber bom dia, e ignorar quem te ignora. A gente se acostuma com os problemas políticos e com os juros altos. Acostuma a não receber em dia e a pagar as contas atrasadas. A gente se acostuma até com os problemas de saúde. A gente se acostuma a acostumar com tudo!<br /><br />A gente se acostuma a não sofrer como da primeira vez. Se acostuma a passar um dia longe, e aceitar que no outro dia tudo volta ao normal. A gente se acostuma com a cama vazia, ou até mesmo com ela cheia, quando não mais acordamos com o entusiasmo de outrora. Se acostuma a esperar o amigo ligar, e se ele não ligar, a gente se acostuma a falar que ele sumiu, e que não gosta mais da gente. A gente se acostuma a esperar, a receber.<br /><br />A gente se acostuma a trabalhar nos finais de semana e feriados, e até mesmo nas madrugadas. A gente se acostuma a engolir sapos e vespas. Se acostuma a não mandar mais mensagens como antigamente; se acostuma com a certeza, com a dúvida e com o medo. A gente se acostuma com as desavenças, com os barrancos e com os erros. Se acostuma com as manias. A gente se acostuma com o dia a dia.<br /><br />Não falo sobre isso como se fosse um problema, ou uma coisa ruim. Falo disso por que é a ordem das coisas, e tudo isso acontece de maneira natural, sem que soframos muitos impactos ou sustos. Tanto é que, pouquíssimas vezes, paramos para realmente pensar sobre! A segurança, as certezas, a rotina, a sequência são fatores que fazem com que lidemos bem com isso, de forma que não há problema em acostumar-se. Adianta falar que depois de pensar tais coisas, eu irei mudar tudo? Que eu irei acampar na porta da empresa que não me paga? Que irei militar a favor da saída do Sarney? Que irei dormir mais cedo?<br /><br />Ahhh... Mas o amor [olha ele aqui de novo!]. O amor sim, faz a gente mudar, a gente melhorar, a gente, pelo menos, tentar ser o melhor para o outro. O amor de família, o amor de amigo, o amor de vida! Eu não vou me acostumar com a falta de beijo apaixonado; eu não vou me acostumar a não fazer surpresas para meu amor; eu não vou deixar que o cansaço me vença. Problemas? Todos nós temos, mas isso serve para fortalecer ainda mais o sentimento que é real, que é sincero e que já é parte inteira de você! Pelo amor, tudo! <span style="font-style:italic;">Eis aqui um pouco daquilo que eu prometo ser sempre para você! Porque o amor me move...</span>Rodrigo Vilela.http://www.blogger.com/profile/06790508091982941742noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7157607882179472960.post-82251027524937897402009-09-15T16:40:00.000-03:002009-09-15T17:14:32.005-03:00Para o amor, o tempo é relativoPoucas vezes eu tive a sensação de que conhecia uma pessoa há mais tempo do que realmente a conheço. É uma coisa engraçada de pensar, de analisar e, claro, de tentar entender. Há dois meses, conheci a pessoa mais especial da minha vida. Mas a sensação é de que tem dois anos que estamos lado a lado, juntos todo o tempo. Eu sei que é coisa de pele, de alma, de química; uma coisa que transcende o físico. Acreditem se quiser, mas realmente, chego a pensar em outras vidas e, às vezes, chego a cogitar o fato de comentar tão doce teoria.<br /><br />Ficaria piegas falar mais uma vez em toques, beijos, abraços. Nada mudou, e tenho certeza de que essa perfeição vai continuar da mesma forma. Quando amamos de verdade, vivemos isso de forma bela, plena; vivemos para isso, porque, afinal, é o que nos deixa realmente feliz. As coisas vão, naturalmente, acontecendo.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhI-owupGpBmyKnCNfJNvxUzCfPSg76Nrktj_Q1a02uDvIWNPax2EIU40PefXjo243Y2Ok40dW4PEc-BCfO_Ty5Aqt1toNdHRskUpA0lnojRo5A9C0KTuCR_sWgUx4REZNAHbSfmC27Y8o/s1600-h/amor.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 191px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhI-owupGpBmyKnCNfJNvxUzCfPSg76Nrktj_Q1a02uDvIWNPax2EIU40PefXjo243Y2Ok40dW4PEc-BCfO_Ty5Aqt1toNdHRskUpA0lnojRo5A9C0KTuCR_sWgUx4REZNAHbSfmC27Y8o/s320/amor.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5381790056285569250" /></a><br /><br />Então chega a data. Hoje estamos fazendo dois meses! Mas é só esse tempo mesmo? Parece que tem mais; muito mais! E volta aquela velha reflexão de tempo. Tempo é relativo. Sabemos que não tem tempo exato para que o amor nasça, que não tem tempo exato para que ele se fortaleça, que não tem tempo para que as coisas aconteçam. É aquela velha máxima: nada é igual, nada é imutável. Não soaria nada estranho se eu falasse que quando te vi pela primeira vez, sabia que seria você! Eu lutei por isso, e nós fomos nos encontrando, nos moldando e nos fortalecendo.<br /><br />Um amor dura uma vida toda. Uma vida dura um dia, dois dias, três ou quatro... uma vida dura o quanto você faz dela especial, alegre, cheia de coisas e de sentimentos bons. Uma vida dura enquanto você a divide com outra pessoa, quando você se encontra no outro, quando você se sente completo ao estar com o outro. É um sentimento de eternidade, de intimidade, de assiduidade, de devoção. É o pouco do quanto eu quero ser para meu amor! E eu quero ser sempre o melhor que puder.Rodrigo Vilela.http://www.blogger.com/profile/06790508091982941742noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-7157607882179472960.post-59813334646353050672009-09-10T08:19:00.001-03:002009-09-10T08:36:01.251-03:00A menina em seu espelhoOntem aconteceu uma coisa inusitada; digo, diferente. Ao conferir minha caixa de email pela milésima vez, como rotineiramente faço todas as manhãs, recebi um pedido de uma amiga, de uma amiga querida. "Rod, quando nao tiver ideias. Poste. É assim que ando me sentindo!" Confesso que fiquei surpreso, um pouco desentendido, e um pouco admirado. Ao ler aquelas palavras, consegui entender o que ela está sentindo, consegui entender o que ela estava querendo dizer. Falo isso porque, em algum momento de nossas vidas, todos sentimos isso. É um pesar, um fardo que todos carregamos. Há identificação, há semelhanças. E apesar de estar na melhor fase de minha vida, sou solidário a isso, sou apaixonadamente solidário a esses sentimentos.<br /><br /><blockquote>Existe uma uma menina em meu espelho que eu quero saber quem é. Às vezes eu penso que a conheço, às vezes eu realmente desejo conhecê-la. Tem uma história em seus olhos: canções de ninar e despedidas quando está olhando para mim.<br />Eu posso dizer que o seu coração é machucado facilmente<br />Porque a menina em meu espelho está gritando esta noite. E não há nada que eu possa lhe dizer para fazê-la sentir melhor. A menina em meu espelho está chorando por sua causa e eu gostaria que houvesse algo que eu pudesse fazer<br />Se eu pudesse eu lhe diria para não estar receosa. E que a dor que está sentindo, a sensação de solidão irá acabar<br />Então seque suas lágrimas e descanse, o amor a encontrará como antes. Quando ela está olhando para mim, eu descubro que nada é tão fácil assim<br />Eu não posso acreditar no que vejo - a menina no espelho sou eu.</blockquote><br /><br />Por Tainá Rakan Borela. Um suspiro, um pedido de uma amiga, um abraço forte.Rodrigo Vilela.http://www.blogger.com/profile/06790508091982941742noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7157607882179472960.post-44269960747633339052009-09-02T11:28:00.000-03:002009-09-06T09:43:14.198-03:00Sensitividade naturalEu sempre soube que as pessoas não nasceram para ficar sozinhas. Mesmo assim, como todos, nos momentos mais difíceis, de fraqueza, cheguei a acreditar no contrário. Praguejei algumas calúnias e esmurrei o ar com luvas de boxe. Senti-me injustiçado, vítima e sem vida. Fui infame ao achar que seria um solteirão solitário, acompanhado das taças de champanhe metade vazias, e das noites vagas. Quis que todos os meus amigos se mantivessem assim, e que seguissem o fluxo natural do meio, do dia a dia, das rotinas existentes.<br /><br />E todos os acontecimentos me levaram a pensar no quanto somos mutáveis, e no quanto aprendemos com as experiências, com a convivência e com o passar do tempo. Sei que estou mudando, e que faço isso porque me sinto bem, me sinto feliz, me sinto realizado. Hoje, posso enumerar diversas situações, ou diversos jeitos de se enxergar a vida. <span style="font-style:italic;">Com você, tudo é mais claro, mais coeso e simples</span>. As manias que o outro carrega faz com que me veja induzido a adquiri-las; no início, mais para agradar do que, de fato, se tornar uma necessidade. E então, tudo começa a ficar gostoso, natural.<br /><br />A cama sempre arrumada, as roupas guardadas no devido lugar, o lençol esticado, a casa sempre limpa. O tempo me mostra o quanto é bom adquirir essas responsabilidades e o quanto é bom se aproximar de coisas que, naturalmente, vão se tornando suas. Aí logo depois você começa a sentir falta de passar as mãos nas costas, de colocar a mão no meio da perna, de deixar a luz baixa, de sentir o lugar quente. Começa a entender que, naturalmente, aquilo faz parte da sua vida... que aquilo, de fato, é a sua vida! É a melhor sensação do mundo. É indescritível!<br /><br />Imaginem quando está longe! Imaginem quando você acostuma com tudo isso e, de repente, você se vê um ou dois dias distante e, então, você, literalmente, não sabe o que fazer, como agir e até mesmo o que falar. Falta! É questão de metade. E que seja metade da laranja, a tampa do jarro, o parzinho do vaso, o cadarço do tênis, a moeda mais importante da coleção, a alma gêmea. Mas aí você para e começa a pensar: logo logo mais conquistas. O apartamento, as meias na mesma gaveta, as roupas no mesmo guardarroupas, os mesmos gostos adquiridos, as mesmas vontades, os mesmos sonhos...Rodrigo Vilela.http://www.blogger.com/profile/06790508091982941742noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7157607882179472960.post-69899121073109916672009-08-18T10:56:00.000-03:002009-08-18T11:37:38.431-03:00Me consomeHoje eu acordei com frio. Um frio diferente, que tomava meu peito. Um frio que deixava de lado todo o calor goianiense que já se formava às sete da manhã. Um frio que me congelou e que me fez enrolar e rolar na cama. Um frio que cobertor nenhum aquecia, que a falta congelava, que o silêncio consumia. Era como se tivesse em um filme antigo, uma paisagem preta e branca, uma monotonia sem fim. Ou talvez nem fosse isso... talvez, a palavra certa seria falta, seria <span style="font-style:italic;">saudade</span>!<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS6D7josn6me-vXTTNmVKDfGf5OjKlWZul8dggDlWlFTT8AFMeLLv5sZrv75S2R4A3i0bfyZOK4-mUBZmDawxIjcHl1yx0lo6MomcVMXtWo0vEpw9Wdxk7qRQy8tGVc72hDBg170_tpfo/s1600-h/89126054.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 154px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS6D7josn6me-vXTTNmVKDfGf5OjKlWZul8dggDlWlFTT8AFMeLLv5sZrv75S2R4A3i0bfyZOK4-mUBZmDawxIjcHl1yx0lo6MomcVMXtWo0vEpw9Wdxk7qRQy8tGVc72hDBg170_tpfo/s320/89126054.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5371304336103994066" /></a><br /><br />"A presença da ausência me consome". Penso, reflito, devaneio, me escondo nesse pensamento. São inícios de semanas penosas, complicadas e doídas. A falta de pele, de toque, de beijo de boa noite e de bom dia, de pés macios acariciando-se, de braço suado, de encaixe perfeito. A cama grande, o lençol amassado nos lugares errados, o travesseiro faltando, o cobertor de casal vazio. Dói não sentir o ar que sai da sua respiração, dói muito não sentir o seu cheiro bom ao acordar, o gosto de café quente na boca macia, o sorriso perfeito, o brilho único do olhar. É a força que falta para seguir meus dias.<br /><br />Resumo tudo em espera, em força e em projeções. Reúno forças no futuro próximo, na chegada no meio da semana, no final do dia, no coração acelerado, nas mensagens recebidas. Sonho com um futuro certo, com idas e vindas compartilhadas, com complementações. Tenho no coração, hoje - e para sempre, o amor que só sentimos uma vez na vida. O amor com o qual sonhamos, criamos nossos contos de fada. "Carrego o seu coração comigo. Carrego-o no meu coração". Se for preciso, sempre esperarei você chegar, porque só com você me sinto completo, definitivamente.<br /><br />Não consigo e não quero mais imaginar a minha vida sem você! A saudade, quando você não está, é mais significativa, é mais entendida. Dói, aperta, esfola, consome...Rodrigo Vilela.http://www.blogger.com/profile/06790508091982941742noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-7157607882179472960.post-52687682235217974602009-08-14T14:06:00.000-03:002009-08-16T10:52:19.683-03:00Sobre sentimentos, casos e acasosGosto do sorriso natural ao ganhar uma flor quase murcha, só por sentir o significado da verdadeira intenção de dá-la. Gosto de beijo surpresa, ou roubado, só por fazer meu coração estalar e se anestesiar segundos seguintes. Gosto da mensagem de madrugada por ser a hora que menos espero recebê-la. Gosto do carinho redigido no guardanapo à mesa do bar. Gosto do pulo na piscina, acompanhado do abraço quente que me protege da água fria. Gosto de levantar da cama para apagar a luz e deixar meu amor deitado, confortavelmente tranquilo. Gosto da companhia nos momentos chatos, por ser uma das provas do quanto sou importante. Gosto da mesa detalhadamente posta para mim, do lençol esticado, do travesseiro fofo, do perfume cítrico. Gosto da frase dita, das verdades que saem do coração.<br /><br />Sentimentos. Se procurarmos em dicionário o verdadeiro significado dessa palavra, denotaremos que sentimentos são, de forma genérica, informações que seres biológicos são capazes de sentir nas situações que vivenciam, no dia a dia, a cada segundo que passa. Felicidade, amor, carinho, afeto, medo, empatia, antipatia, ódio, alegria, tristeza. São tantos, que ninguém conseguiria descrevê-los, de fato, detalhadamente. Às vezes [quase sempre], paro e fico pensando o que isso tudo significa para mim. O quanto o amor move a minha vida; o quanto meu coração enche de tristeza nas despedidas; o quanto fico de mau humor quando tenho que acordar mais cedo; o quanto fico indignado com a inveja, com a indiferença e com o descaso; o quanto fico radiante com a companhia de alguém especial.<br /><br />Escrevo sobre o amor, sobre as alegrias da vida, dos passeios no parque, da tarde quente e aconchegante, do azul bonito do céu, do sorriso na rua, dos abraços, da companhia insubstituível, do sol quente, do verde das plantas, do contraste das cores, da beleza da água quando estou verdadeiramente feliz. Escrevo da ausência, da saudade, do abandono, da frase não dita, da espera boba, dos porquês que incomodam quando estou triste, melancólico, melodramático. Escrevo do trânsito caótico, do abuso no trabalho, da falta de responsabilidade, do motoqueiro que quase bateu no meu carro, do não entendimento, das obrigações chatas quando estou com raiva, indignado, com ódio momentâneo.<br /><br />O fato é: tudo que faço bem, ou que tento fazer bem, depende do meu estado emocional. Acredito que não tem como separar os sentimentos do 'físico'. Minha pele fica mais bonita, minhas rugas diminuem, meu intestino funciona melhor, minhas roupas me vestem melhor quando estou mais feliz. É notório. Então, como dizer que não são questões que se complementam? Ou melhor, o sentimento é uma questão que determina todas as outras. E a partir de então, começamos a perceber que os acasos, ou os casos e causos de nossas vidas foram e são determinados pelos nossos sentimentos. É simples! Posso estar transbordando de alegria, mas se acontece alguma coisa inesperada que me incomoda, que me deixa preocupado, a felicidade se transforma em uma expressão marcante, um determinante. Entendem?<br /><br />Gosto muito do texto "Relacionamentos", do Arnaldo Jabor, que fala sobre sentimentos, experiências, considerações e visões sobre o quanto precisamos enxergar algumas verdades de outra forma. Mas discordo um pouco aqui: "... E não temos esta coisa completa. Às vezes ele é fiel, mas não é bom de cama. Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel. Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador. Às vezes ela é malhada, mas não é sensível. Tudo nós não temos"! Como assim, tudo nós não temos? Concordo que, de fato, as coisas são assim. Mas falo que discordo porque acredito que isso também depende de nós. Meu amor é perfeito para mim, mesmo com seus defeitos. E o restante? Basta eu tentar mudar. Se eu não vou ser para o outro tudo aquilo que ele gostaria, porque ele tem que ser para mim tudo o que eu queria? Somos mutáveis, e até isso depende do quanto gostamos, queremos de verdade, acreditamos. Tudo depende de encaixe, de vontade, de empenho.<br /><br />Para o dia ser belo, é preciso que eu acorde de bom humor, de sorriso de orelha a orelha, de pé direito, de calor, de aconchego. É simples, é coerente. Meus sentimentos fazem com que eu siga meus dias, mais ou menos empolgado, mais ou menos confiante, mais ou menos determinado. As surpresas boas, geralmente, vêm quando eu estou radiante, quando tudo está bem; as ruins insistem em fazer com que eu repita: "tudo pode piorar mesmo!" E assim seguimos nosso fluxo, sem, muitas vezes, perceber o quanto isso nos rege, o quanto queremos e esperamos por sentimentos bons...Rodrigo Vilela.http://www.blogger.com/profile/06790508091982941742noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7157607882179472960.post-76437215918130290262009-08-06T14:58:00.000-03:002009-08-08T23:23:02.250-03:00Mais que seu filho, eu sou seu fã!<span style="font-style:italic;">“Naquela mesa ele sentava sempre, e me dizia sempre o que é viver melhor. Naquela mesa ele contava estórias e, hoje, na memória, eu guardo e sei de cor. Naquela mesa ele juntava gente e contava contente o que fez de manhã; e os seus olhos era tanto brilho, que eu, mais que seu filho, eu fiquei seu fã!”</span><br /><br />Falar de pai, é falar de amor de pai, amor de filho, de gratidão, de cumplicidade, de exemplo e de espelho; falar de broncas, de gestos, de memórias, de puxões de orelha, de gargalhadas, de uma vida inteira; falar com o coração, falar com a alma e com o simples sorriso dele que eu carrego comigo. Letras de músicas, de poemas, de cantigas e de histórias – os nossos pais são inspiração para tudo nesse mundo. Meu pai, sem dúvida nenhuma, é meu ídolo!<br /><br />Quando nascemos, não conseguimos distinguir nada; ainda não temos a noção do que logo adiante está preparado e pronto para nós. E a partir daí, precisa-se de muito pouco para começarmos a perceber que aquela mão grande e confortável é e será a nossa fortaleza. É a mão que estará ali, pronta para ajudar e acudir a gente, sempre que precisarmos. Os nossos pais, o meu pai, foi o alicerce inicial necessário para que pudesse, de fato, nascer... foi o presente de Deus na minha vida, e foi o que de melhor poderia ter acontecido; uma das maiores provas de Seu amor por mim. Meu pai é meu exemplo!<br /><br />É impossível não lembrar da lágrima presa aos olhos, quando ele nos deixou pela primeira vez no colégio chorando. É impossível não notar a força que ele sempre nos passou, mesmo quando sabia que não estava nada bem. É impossível não agradecer o abraço forte, apertado, o aconchego, o carinho sem jeito, o sorriso embargado, o gesto desengonçado. É impossível não agradecer o grito, o entusiasmo, a companhia nas competições de natação, no campo de futebol, na luta do judô, nos festivais de ballet, no jazz, ou nas rodas de capoeira. É impossível não se referir à confiança de todas as horas, dos passeios aos domingos, das reuniões de família quando ele pedia silêncio, com a voz forte e grossa, para que pudéssemos fazer a oração. O churrasqueiro das reuniões, o motorista das idas à distribuidora, o despertador dos domingos de missa, o super-herói dos nossos melhores filmes, o galã da novela das oito. Meu pai é aquele que eu sempre quis ser!<br /><br />Aqui entra uma questão conflitante: é impossível ser igual aos nossos pais. Meu pai é o melhor! "Filho de peixe, peixinho é!" Confesso que tento, ao máximo, ser tudo aquilo que ele é, e tudo aquilo que ele significa para mim, minha família e até mesmo meus amigos. Me sinto tão orgulhoso quando ouço: seu pai é o máximo! Estufo o peito e repito: meu pai é o máximo! Então o tempo vai passando, as coisas vão mudando, e continuamos amando cada vez mais os nossos pais. A educação que ele me deu, as palmadas bem dadas, a coragem de me deixar crescer e me entregar ao mundo. A confiança de ter entregado o carro pela primeira vez, a bronca na minha mãe quando ela quis ligar no meio da madrugada, o dinheiro escondido, o esforço de me dar uma viagem de presente. Meu pai é meu anjo da guarda!<br /><br />'Pai, Eu não faço questão de ser tudo. Só não quero e não vou ficar mudo para falar de amor para você! Pai, eu cresci e não houve outro jeito; quero só recostar no teu peito, Para pedir para você ir lá em casa... Pai, você foi meu herói, meu bandido; hoje é mais, muito mais que um amigo. Nem você nem ninguém está sozinho. Você faz parte desse meu caminho, que hoje eu sigo em paz!' Meu pai é meu mundo!Rodrigo Vilela.http://www.blogger.com/profile/06790508091982941742noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7157607882179472960.post-84580368497455372082009-08-04T18:46:00.000-03:002009-08-04T19:18:54.824-03:00O agora, para sempre!Não importa o que pensam. Não importa o quanto parece loucura. Não importa o que digam. Reiterando: não importa (mesmo!) o que digam! É de coração, é de alma, é de semblante, de toque, de semelhanças, de complementações. É de abraços, de toques, de prazeres, de beijos molhadas, costas suadas, pernas entrelaçadas. É de saudades, de abismos, de despedidas, de solidões, de falta. É de igualdade, de ternura, de sentimentos, de apertos e de puxões. É de chocolate, é de sal, é de diferenças, é de misturas, é de inexplicáveis coisas. É de pensamentos, é de coincidências, de transmissões, de nostalgia, de afazeres. É clichê, é novo, é eterno, é de sonhos, de projeções e de vontades.<br /><br />Eu já repeti, poucas vezes, algumas frases e vontades na minha vida. E tudo na minha vida transborda amor! Amor. Sentimento mais 'usado', falado, sentido, esbofeteado, apedrejado, cuidado, almejado, querido sobre o qual já ouvi falar. Prometi um 'para sempre' que até cheguei a achar que não existiria, em nome dessa certeza. Prometi a companhia de alguém que estaria realmente ali; mas os infortúnios e os contratempos insistiram em não cuidar daquilo, de nós, dos outros, de todos. Disse que tinha certeza de algo, mas não bastou, já que não tinham certeza da reciprocidade. Já sonhei com vidas se cruzando, se agrupando e realizando a eternidade... eternidade que só o amor promete, permite e abrange.<br /><br />Não tenho intenção de falar do amor (enquanto sentimento) em si, em suma. Não temos propriedade para isso; ninguém tem. Mas falo do meu amor, daquilo que sinto, das minhas certezas... ainda mais certas do que nunca. Os amores de amigos, que se tornam nossa família; a frase bem pregada de uma 'irmã' ao dizer: "Seja benvindo à nossa família!" Um afago ao coração. Um abraço do amor de avó, um aperto no coração ao despedir dos pais, da minha 'vida'! A falta que me faz, o sentido que me completa, o valor que começo a dar a tudo que me cerca.<br /><br />Exagero é não se entregar, é ter medo, é não acreditar. Exagero é deixar a desilusão, as experiências passadas, os tombos, os tropeços, os erros atrapalharem o presente, o futuro. Exagero é não lidar com os problemas, com a insegurança, com o julgamento, com a desconfiança. Exagero é não amar! Pouco tempo, muito tempo, tempo necessário... O amor transforma essa propriedade em algo relativo; só ele tem esse poder. 'Todos nós temos o nosso tempo!' Ou 'cada coisa no seu tempo'. Quando vi, estava não só transbordando, mas jorrando amor. E é assim que me sinto realmente feliz.<br /><br />No passado, cheguei a sonhar coisas semelhantes; repeti alguns jargões, fiz frases ditas, encaixei peças necessárias. E, hoje, tenho orgulho de dizer que foram necessárias. Foram necessárias para me mostrar o quanto hoje é mais completo, mais seguro, mais forte, mais certo! Necessárias para que eu aprendesse que não basta querer sozinho. Necessárias para me mostrar que não dá para seguir tentando, insistindo, sofrendo; que quando menos esperamos, Deus nos dá. Necessárias para me fazer acreditar que existe alma gêmea, que existe 'a metade da laranja'. Necessárias para fazer com que eu veja que está na hora, que agora sim é o que sempre quis. Necessárias para serem cuidadas, acariciadas e minuciosamente regadas. Necessárias para dizer: eu te amo, e é com você que quero viver o meu 'para sempre'!Rodrigo Vilela.http://www.blogger.com/profile/06790508091982941742noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7157607882179472960.post-61477781798914990862009-07-31T20:23:00.000-03:002009-07-31T20:55:12.444-03:00As escolhas na contramãoAções, complementações, vivências, experiências, filtro. A vida é feita de escolhas, e nós utilizamos as nossas vontades da forma mais simples e prática que conseguimos. Se eu quero ir à sorveteria no meio da tarde, eu arrumo um jeito e vou. Se eu quero dormir mais cedo, eu nego todos os convites e caio na cama. Se eu quero sair para dançar, eu saio e me distraio ao máximo. Se eu quiser aceitar um convite para jantar, não penso nem duas vezes. Se quero viajar no final de semana, convido alguns amigos e vou. Se quero visitar meus pais, me viro em três e consigo tomar o rumo. A questão é: As nossas escolhas dependem de nós, apenas de nós. Mas aí começo a pensar: o quanto isso é verdadeiramente dessa forma?<br /><br />Em um tempo bem remoto, cheguei a aceitar convite de amigos para as baladas exageradas e rotineiras mesmo sem querer. Saí da cama no meio da madrugada para cuidar do conhecido que tinha saído do boteco bêbado. Viajei para o interior para agradar meus pais, mesmo tendo a oportunidade de fazer outra viagem. Sorri para o amigo triste, mesmo querendo chorar. Me calei diante da vontade do outro. Passei por cima de princípios e valores para tentar agradar. Proferi palavras infames, mesmo não me sentindo à vontade. Falei o que você queria ouvir, apenas para te ver satisfeito. Eu carreguei o peso nas costas, e deixei os outros leves, soltos e tranquilos. Eu briguei por ideais que não eram meus. Eu me fingi forte, para não incomodar. Eu enfrentei tempestades, e me fiz fortaleza. Eu engoli vespas, e não consegui digeri-las.<br /><br />Sei que não é só comigo, e que tudo na vida é fase. E me remeto a isso com uma segurança de novos tempos, de vontades iguais e de sonhos compartilhados. E volto ao foco resumindo: muitas vezes, eu fiz o que os outros queriam, exigiam, esperavam, e deixei meus limites de lado. Não acho que isso tenha sido de todo ruim, ou até mesmo que seja um problema. Mas sei que hoje vejo as coisas diferentes, e por um ângulo mais calmo, mais seguro, mais sensível. Faço o que quero, e faço com vontade. O sorriso é mais sincero, o coração é mais calmo, as pessoas se sentem mais próximas, menos preocupadas, e eu me torno completamente alegre.<br /><br />Aí entra a questão contraditória, e até mesmo complementar. Eu ainda 'abro mão' para algumas coisas, ou para todas. Mas abro mão com a consciência de que eu me sentirei bem com aquilo, e que é realmente o que quero fazer. O amigo que me convida para ir à boate matar a saudade, ou jogar conversa fora e rir das situações ganha minha companhia, mesmo estando cansado e preferindo uma noite de sono. Se meu companheiro quer ir à boate uma, duas ou três vezes por semana, eu serei um excelente companheiro, porque abro mão para ver ele satisfeito, e porque sei que isso refletirá em mim. Se minha amiga quer que eu deixe de ir a algum lugar porque ela quer minha companhia, não penso nem duas vezes; "estou com ela e não abro"! Se o sol está escaldante na manhã de quarta-feira e o convite para o clube é feito, saio da minha confortável cama para aproveitar algumas horas de diversão.<br /><br />Com isso, vejo o quanto é importante viver; viver de verdade. Como é bom abrir mão de preceitos, vontades e comodismos para acompanhar uma pessoa querida, um amor, um amigo, a família. Como é bom ganhar novos ares e renovar das maneiras mais improváveis possíveis. Como é bom dar um voto de confiança e se jogar, arriscar, cair, levantar. Como é bom abrir mão do dia a dia, do mau tempo, do conflito, do cansaço, da preguiça. Como é bom ser notado, ser reconhecido e ter com quem contar. Como é bom ver o sorriso de gratidão, de bom senso e de acolhimento. Como é bom saber que se é útil, querido, escolhido, lembrado. Como é bom abrir mão das mazelas, e dos erros. E eu continuo com a certeza de que sempre abrirei mão para o que for preciso...Rodrigo Vilela.http://www.blogger.com/profile/06790508091982941742noreply@blogger.com3