Quando menos se espera, as idéias surgem, e a vontade é de ter ao alcance um meio de expressá-las e registrá-las. Nesse começo, ele estava perdido. Queria apenas escrever, manter e divulgar. Mesmo não tendo tempo, ele queria ver um filme, dois ou três... quem sabe vários; mas, infelizmente, não sobrava tempo. Nesse instante, tudo era mais importante, tudo tinha prioridade na sua vida.
Um dia quente, aconchegante e proveitoso. Ele realizara todas as suas vontades... desde quando acordara. E esse era o propósito (como ele adora conseguir seguir suas vontades!). Ao final da tarde, à espera de mais uma de suas realizações, ele pára pra ler a respeito de seu signo (pisciano ingênuo... e olha que ele não acredita nessas coisas. Ou acredita, não é mesmo?). Sentimentalista, romântico incurável, mantenedor das (verdadeiras) amizades, corrido, desnaturado, insensível (nesse momento) e, sempre, simpático. O dia mantinha-se admirável.
Após uma longa espera, ele pára, verdadeiramente, para pensar um pouco na vida. E nesse instante, ele se sente confuso. O medo estaria tomando conta. Aliás, seria mesmo ‘medo’? Ou seria apenas aquela velha sensação de vazio, insegurança e/ou expectativa? Acompanhado pelo seu telefone, ele esperava aquelas ligações rotineiras (e, literalmente, esperadas) e, mais ainda, a noite chegar. Tinha um “quê” de novo naquilo tudo. Vamos ao que interessa!
Sabe-se lá quantas vontades ele ainda tinha. Sabe-se menos ainda o que passava pela cabeça dele, ou o que ele estava planejando. Nesse ponto, entra o “x” da questão: era a vontade de encenar e a vontade de representar (e que fique claro que a representação, nesse caso, seria a realidade. Aquela mesmo, sim). “Quatro amigas e um Jeans viajante”, propositalmente sete ou oito, contado os ausentes... ainda assim, faltava a peça em comum. E, mais uma vez, nesse ponto, todos eles eram diferentes (essencialmente diferentes).
Ele era sorridente, ela era a melhor amiga; o outro era o namorado, que estava conhecendo o amigo estudioso; o casal era uma perfeita simetria; e aquela era empolgada (maravilhosamente empolgada); e a baixinha era a queridinha. Todos se sentiam confusos e, ao mesmo tempo, felizes. Queriam ter aquela viagem (a do filme), e queriam contar todas as novidades. Eles sabiam que havia muito segredo envolto naquilo tudo!
O mais importante entra aqui: será que seremos felizes, no final? Ele quer filmar as suas vidas. E ele quer escrever pra que todos tenham esse final feliz, tão sonhado! Ele, certamente, tem esse poder... Porque ele conhece os defeitos e as falhas de cada um. E, mais importante que isso, ele admira isso em todos. Enfim, um pisciano é sempre intuitivo; mesmo lutando contra isso. ... O dia continuará unicamente excelente!